Beem Vindoos

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Reinos (Biologia)

REINOS

1. Moneras:

Arqueobactérias

Eubactérias

Cianobactéria

Propriedades: Procariontes, Unicelulares (podem se organizar em colônias),
sem tecido, autótrofo ou heterótrofo. Presença de clorofila nas cianobactérias,
mas ausente nas bactérias, que realizam fotossíntese através de finas lamelas,
diferentes dos vegetais, que utilizam os cloroplastos. As eubactérias podem
apresentar outros pigmentos, muitas vezes parecidos com a clorofila.

2. Protista:

Protozoários

Algas Unicelulares


Propriedades: Eucariontes, Unicelulares, sem tecidos, autótrofos ou heterótrofos.

3. Fungi:

Eumicetos:

- Ascomicetos;

- Basideomicetos.

Propriedades: Eucariontes, Heterótrofos, Uni /Pluricelulares, sem tecidos.

4. Plantae:

Algas Pluricelulares

Briófitas

Pteridófitas

Gimnospermas

Angiospermas

Propriedades: Eucariontes, Pluricelulares, Autótrofa, com tecidos.

5. Animalia:

Poríferos

Celenterados

Helmintos

Anelídeos

Artrópodos

Moluscos

Equinodermos

Cordados

Propriedades: Eucariontes, Pluricelulares, Heterótrofos, Com tecidos.

Reino (biologia), em taxonomia, o mais alto nível de classificação. Os organismos
vivos foram divididos originalmente por Lineu em dois grupos Os organismos vivos
foram divididos originalmente por Carl von Linneo em dois grupos simples: Plantae
(plantas) e Animalia (animais). No entanto, o sistema mais usado atualmente
divide-os em cinco reinos:

Reino Animal (Animalia), organismos complexos e móveis, sem parede celular,
e que dependem das plantas ou dos organismos que utilizam as plantas para
obter seu alimento. Este reino inclui: esponjas, equinodermos, vermes, moluscos,
insetos, peixes, mamíferos, aves, répteis, anfíbios e crustáceos.

Reino Vegetal ou Plantas (Plantae), organismos imóveis que usam a energia
solar para realizar a fotossíntese e assim obter energia a partir de moléculas
inorgânicas. Possuem parede celular rígida de celulose. Os grupos que se incluem
neste reino são: musgos, samambaias, coníferas, plantas com flor e eqüissetos.

Reino Monera ou Procariotos, composto por bactérias e todos os organismos
procariontes unicelulares, como as algas azuis.

Reino dos Fungos ou Fungi. Embora algumas vezes sejam classificados como
plantas, os fungos não realizam a fotossíntese e freqüentemente atuam como
parasitas. Inclui os fungos e mofos.

Reino Protista, composto por todos os organismos eucariontes unicelulares, como
os protozoários.

SISTEMA DOS CINCO REINOS

A primeira grande classificação dos seres vivos reconhecia dois reinos (Vegetal e
Animal), pelo menos desde que Aristóteles estabeleceu a primeira taxonomia no
século IV a.C.

As plantas com raízes são tão diferentes em sua forma de vida e em sua linha
evolutiva dos animais, que se movimentam e ingerem alimentos, que o conceito
de dois reinos permaneceu em vigor durante muito tempo. Foi só no século XIX,
quando já estava mais do que evidente que os organismos unicelulares não se
enquadravam em nenhuma das duas categorias, que se propôs a conceituação de
um terceiro reino para abrigá-los, o reino Protista.

Muito tempo depois de se descobrir que a fotossíntese é a forma básica de
nutrição das plantas, os fungos, que se alimentam por absorção, ainda eram
classificados no reino vegetal por causa de seu aparente modo de crescimento
mediante raízes.

Atualmente, devido ao grande desenvolvimento das técnicas de estudo da célula,
está claro que a divisão principal dos seres vivos não é entre vegetais e animais,
mas entre organismos cujas células carecem de membrana nuclear e organismos
cujas células têm essa membrana. Os primeiros são chamados de procariotos e
os segundos, eucariotos. As células procarióticas também carecem de organelas,
mitocôndrias, cloroplastos, flagelos especializados e outras estruturas especiais
que aparecem em células eucarióticas. As bactérias e as algas verde-azuladas
são células procarióticas, e a taxonomia moderna as agrupou num quarto reino, o
Monera, também conhecido como reino Procariota.

As células eucarióticas provavelmente derivaram de associações simbióticas
de células procarióticas. O reino Protista é formado por diversos eucariotos
unicelulares que vivem isolados ou formam colônias. Acredita-se que cada um
dos reinos multicelulares se desenvolveu a partir de ancestrais protistas. O
reino Animal compreende os organismos multicelulares, que têm suas células
organizadas em diferentes tecidos, são móveis ou têm mobilidade parcial graças a
tecidos contráteis, e digerem alimentos em seu interior.

O reino Vegetal ou das Plantas é formado por organismos multicelulares que,
em geral, têm paredes celulares e contêm cloroplastos, nos quais produzem seu
próprio alimento mediante a fotossíntese. O reino Fungos, o quinto reino, inclui
os organismos multicelulares ou multinucleados (isto é, com mais de um núcleo
celular), que digerem os alimentos externamente e os absorvem através de
superfícies protoplasmáticas tubulares denominadas hifas (as quais formam seus
corpos).


A classificação dos seres vivos em cinco reinos baseia-se em três níveis de
organização: o primitivo nível procariota; o eucariota unicelular e o eucariota
multicelular. Nesse último nível, as três linhas evolutivas principais se baseiam
no tipo de nutrição e se expressam nos diferentes tipos de organização tissular
característicos de animais, vegetais e fungos.

Fungos, grupo formado por diversos organismos unicelulares ou pluricelulares
que se alimentam através da absorção direta de nutrientes. Os alimentos
dissolvem-se por causa das enzimas que eles secretam; em seguida, são
absorvidos através da fina parede da célula e distribuem-se por difusão simples no
protoplasma.

Junto com as bactérias, os fungos são os causadores da putrefação e
decomposição de toda a matéria orgânica. Existem fungos em qualquer parte
onde existam formas de vida. Alguns são parasitas de organismos vivos e
produzem graves doenças em plantas e animais. Certos fungos vivem em
simbiose com algas formando estruturas características chamadas líquens. A
disciplina científica que estuda os fungos chama-se micologia.

Os fungos figuravam nas antigas classificações como uma divisão do reino
das Plantas; mas, atualmente, muitos cientistas os consideram um grupo
completamente separado dos outros, que evoluiu a partir de flagelados sem
pigmentos. Ambos os grupos se incluem no reino Protista. Também se classifica
os fungos como um reino à parte, devido à complexidade de sua organização.
Existem cerca de cem mil espécies de fungos conhecidas.

Os fungos são, em sua maioria, constituídos por fibras finas que contêm
protoplasma, chamadas hifas. Em geral, elas são separadas por divisórias
que recebem o nome de septos. Em cada hifa existe um ou dois núcleos e o
protoplasma se move através de um pequeno poro situado no centro de cada
septo. A proliferação de hifas, por alargamento das pontas ou por ramificação,
chama-se micélio. Quando o micélio se desenvolve, pode chegar a formar grandes
corpos frutíferos, tais como os cogumelos e a bufa-de-lobo.

A maior parte dos fungos se reproduz por esporos, diminutas partículas de
protoplasma rodeadas pela parede celular. Os esporos são formados de duas
maneiras. No primeiro processo, originam-se depois da união de dois ou mais
núcleos, o que ocorre dentro de uma ou de várias células especializadas. Os
quatro tipos de esporos que se produzem desta maneira (oósporo, zigósporo,
ascósporo e basidiósporo) definem os quatro grupos principais de fungos.
Os oósporos se formam pela união de uma célula macho e outra fêmea; os
zigósporos formam-se pela combinação de duas células sexuais similares. Os
ascósporos, que costumam dispor-se em grupos de oito unidades, ficam contidos
em bolsas chamadas ascos. Os basidiósporos, por sua vez, reúnem-se em
conjuntos de quatro unidades dentro de estruturas com dentículos chamadas
basídios.

O outro processo mais comum de produção de esporos implica na transformação
das hifas em numerosos segmentos sem a união prévia de dois núcleos. Os


principais tipos de esporos reprodutivos formados assim são: oídios, conídios e
esporogônios. Estes últimos originam-se no interior de receptáculos, parecidos
com vesículas, chamados esporângios. A maioria dos fungos produz esporos
sexuais e assexuais.

Os fungos são utilizados em diversos processos industriais, como a fermentação
alcoólica, o processo de elaboração do pão, a fabricação de cola líquida, de tintas
e corantes e a elaboração de antibióticos.

Os micólogos englobam os fungos em quatro filos (divisões) principais:
oomicetos (Oomycota), zigomicetos (Zygomycota), ascomicetos (Ascomycota)
e basidiomicetos (Basidiomycota) e seus indivíduos formam, respectivamente,
oósporos, zigósporos, ascósporos e basidiósporos. Muitas espécies são
classificadas, de forma arbitrária, em um quinto filo: os deuteromicetos
(Deuteromycota), também chamados fungos imperfeitos. Nesse grupo se incluem
as espécies das quais se desconhece a forma pela qual produzem esporos.

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